Dermocosméticos e cosméticos: qual a diferença?

E aí, gente?  Sentiram a minha falta? Também senti saudades de escrever aqui! É que fiz uma viagem e fiquei um tempo fora, mas agora estou retomando a coluna com toda a disposição!

Hoje vamos tratar de um tema sobre o qual já falei rapidamente em outros textos, mas que sempre causa dúvidas em quem está começando a se interessar por cuidados com a pele: o que difere um cosmético de um dermocosmético?

Os dermocosméticos são uma categoria de produtos entre os cosméticos e os medicamentos. Também chamados de cosmocêuticos, possuem ativos farmacológicos que atuam nas camadas mais profundas da pele, recuperando-a de dentro para fora. Assim, são usados em tratamentos dermatológicos, como, por exemplo, acne, manchas e rugas.

São produtos que normalmente custam caro, pois são criados por meio de pesquisas científicas e testes em laboratório, assim como os remédios. É por isso que os dermatologistas indicam os dermocosméticos: eles têm efeito e segurança comprovados, são hipoalergênicos (não causam alergia) e não obstruem os poros.

A La Roche-Posay é uma das marcas de dermocosméticos mais conhecidas. Normalmente os dermocosméticos ficam em um local específico da farmácia, cada marca com sua vitrine para mostrar os produtos.

Exemplos de marcas de dermocosméticos: Adcos, Avène, Bioderma, Dermage, Eucerin, La Roche Posay, Physiogel, Profuse, Roc, SkinCeuticals, Vichy.

Os cosméticos, por sua vez, são produtos que atuam de forma mais superficial na pele, de modo que não modificam a cútis tanto quanto um dermocosméticos. Dessa forma, eles são menos eficazes para tratar problemas da pele (acne, rugas, manchas, flacidez...).

Assim, é possível constatar que o cosmético não trata a pele de fato, apenas causa uma melhora superficial. Um cosmético e um dermocosmético podem possuir os mesmos ativos, porém o segundo sempre vai conter esses ativos em maior proporção.

Produto da The Body Shop com o objetivo de rejuvenescer a pele: é bom, mas não é um dermocosmético!

Exemplos de marcas de cosméticos: Avon, Dove, Eudora, L'Oréal, Nivea, Mary Kay, Natura, O Boticario, The Body Shop.

Aí você vai se perguntar: então eu só devo utilizar dermocosméticos? Depende do seu objetivo, você vai ter que consultar o seu dermatologista. Apenas um médico especializado pode avaliar sua pele e dizer do que ela precisa. Dificilmente o seu dermatologista vai te indicar apenas cosméticos, viu? Ele vai prescrever produtos que efetivamente vão resolver seu problema, os dermocosméticos, e talvez um ou outro cosmético.

Uma pessoa pode utilizar cosméticos e dermocosméticos na sua rotina de cuidados com a pele. Por exemplo, eu utilizo o tônico da Caudalie (marca francesa de cosméticos), mas também passo o hidratante Effaclar Mat, da La Roche Posay, no meu rosto. Costumo utilizar no corpo cosméticos hidratantes de várias marcas (Natura, O Boticário, Nivea são as que mais uso). Contudo, quando sinto os pés muito secos, faço uso da loção Ureadin (pego emprestado da minha mãe...hehehehe).

Se você quiser comparar, vai perceber que um dermocosmético, em longo prazo, melhora a cútis de forma mais eficaz do que um cosmético. Entretanto, volto a insistir: consulte um dermatologista se algo realmente te incomoda em relação à sua pele. Ele é o profissional especializado no assunto!

Espero que tenha tirado algumas dúvidas sobre o assunto. Não sou dermatologista, mas procuro me informar para ser uma consumidora consciente...hehehehe

Beijos e até a próxima vez!